Do surf aos negócios: Ítalo Ferreira aposta em rede de cafeterias e projeta 100 lojas

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Com 31 anos e uma carreira consolidada no surfe profissional, Italo Ferreira já começa a mirar o futuro fora das competições. Campeão mundial e o primeiro medalhista de ouro do surfe em Olimpíadas, o potiguar vem construindo novos caminhos no mundo dos negócios, especialmente na área de cafés especiais — uma paixão antiga que virou empreendimento.

Desde 2024, Italo comanda a Stoke-Ed Coffee, marca que leva sua assinatura e que agora ganhou uma cafeteria física em São Paulo, inaugurada no final de maio.

Localizado próximo à Avenida Paulista, o espaço une gastronomia saudável e o estilo de vida esportivo, com cardápio focado em bem-estar e energia para o dia a dia. “Já alcancei tudo que queria no surfe. Agora quero ir além. Tenho mais uns quatro anos no circuito e, depois disso, pretendo seguir outros caminhos”, afirmou o surfista, em reportagem no portal UOL.

A marca de cafés especiais, lançada em agosto do ano passado, é produzida na Chapada Diamantina (BA), por meio da torrefadora Latitude 13. A identidade visual tem forte conexão com a trajetória de Italo:

o preto faz alusão à sua primeira prancha, enquanto o dourado representa a medalha olímpica conquistada em Tóquio, em 2021. O café é vendido tanto moído quanto em grãos, por R$ 50 na cafeteria, e por R$ 47,22 no site da Latitude 13.

A cafeteria tem como sócio o empresário Ricardo Meinberg, dono de bares e restaurantes em São Paulo, como o The View e o La Fortuna, ambos localizados no hotel Transamerica Prime International Plaza. O investimento inicial foi de cerca de R$ 800 mil, com uma expectativa de faturamento mensal entre R$ 150 mil e R$ 200 mil.

No menu, além das bebidas preparadas com os grãos da Stoke-Ed, há opções que combinam café com ingredientes naturais, além de refeições leves, ideais para quem busca uma alimentação equilibrada.

O projeto não para na primeira loja. O plano é expandir a marca com modelo de franquias, mirando 100 unidades até 2029. A ideia, segundo Meinberg, é abrir mais uma cafeteria própria — possivelmente em um aeroporto — antes de começar a oferecer franquias ao mercado.

Ainda ao UOL, o surfista revelou que pretende abrir um centro de treinamento de alta performance para atletas e também está envolvido em projetos ligados a piscinas de ondas artificiais. “Empreender tem muito a ver com o surfe: você entra, trabalha, e só depois vê o resultado. O café foi assim, e os outros projetos também vão nesse caminho”, concluiu Italo. (Foto: divulgação; Fonte: UOL)

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