O Brasil viu seu desempenho cair no mais recente levantamento internacional que avalia a qualidade dos aeroportos ao redor do mundo.
Com apenas um representante no grupo dos dez melhores em 2025, o país perdeu posições em comparação ao ranking anterior, evidenciando desafios ainda persistentes em áreas como pontualidade, serviços e estrutura. A nova edição do relatório da AirHelp reforça a necessidade de melhorias no setor aéreo nacional.
O Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek garantiu presença entre os melhores do mundo em 2025, segundo o AirHelp Score, um dos rankings mais respeitados da aviação global.
Divulgado nesta terça-feira (8), o levantamento coloca o terminal brasiliense na 4ª posição mundial, subindo um degrau em relação ao ano anterior.
A nota final do aeroporto foi 8,47, baseada em três critérios: pontualidade dos voos (8,6), satisfação geral dos passageiros com os serviços (8,3) e qualidade de lojas e alimentação (8,2).
Além de Brasília, outros dois terminais brasileiros também conquistaram posições de destaque no Top 20. O Aeroporto Internacional de Belém – Val-de-Cans ficou com o 13º lugar, mesmo após cair quatro posições. Já o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, saltou 23 colocações e agora ocupa o 17º posto.
O Brasil ainda teve outros aeroportos citados entre os 250 avaliados em todo o mundo, como:
Fortaleza – Pinto Martins (24º)
Rio de Janeiro/Galeão (29º)
Curitiba – Afonso Pena (46º)
Recife – Guararapes (47º)
Guarulhos – Cumbica (61º)
Congonhas – São Paulo (63º)
Florianópolis – Hercílio Luz (72º)
Campinas – Viracopos (73º)
Belo Horizonte – Confins (77º)
Salvador – Luís Eduardo Magalhães (113º)
Porto Alegre – Salgado Filho (216º)
No ranking global, o Aeroporto da Cidade do Cabo, na África do Sul, foi eleito o melhor do mundo, seguido pelos terminais de Hamad (Doha, Catar) e King Khalid (Riade, Arábia Saudita).
O levantamento considerou a opinião de cerca de 13,5 mil passageiros, cobrindo 250 aeroportos de 68 países, entre os dias 1º de junho de 2024 e 31 de maio de 2025. A avaliação inclui quesitos como pontualidade, atendimento, infraestrutura, limpeza, acessibilidade, além da qualidade de restaurantes e lojas disponíveis nos terminais. (Foto: EBC; Fonte: UOL)
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