Julio Cesar Chavez Jr., de 39 anos, foi detido na quarta-feira (2) em sua residência em Studio City, bairro de Los Angeles, por agentes do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS).
A prisão ocorreu poucos dias após sua derrota para o influenciador e pugilista Jake Paul, em uma luta realizada no Avalon Hollywood Theater, em Anaheim, na Califórnia.
Segundo informações divulgadas pela agência Reuters, Chavez Jr. está em situação irregular no país. O DHS acusa o ex-campeão mundial de apresentar informações falsas ao solicitar residência permanente em 2024. Ainda de acordo com a agência, o mexicano entrou nos EUA no início do mesmo ano com visto de turista e permaneceu além do prazo autorizado.
Mais de 20 agentes participaram da operação de detenção, conforme relatado pelo advogado do lutador, Michael Goldstein. O Departamento de Segurança Interna também afirmou que Chavez tem uma condenação relacionada a armas em Los Angeles, datada de 2024 — informação negada pela defesa, que alega que o boxeador foi encaminhado para tratamento de saúde mental e que as acusações seriam retiradas.
O nome de Chavez Jr. também aparece vinculado a investigações mais graves: ele é suspeito de ter conexões com o Cartel de Sinaloa. Além disso, enfrenta um mandado de prisão no México por supostos vínculos com crime organizado.
Chavez é casado com Frida Munoz, cidadã norte-americana e ex-esposa de Edgar Guzman, filho do narcotraficante Joaquín “El Chapo” Guzmán, atualmente cumprindo pena perpétua em solo norte-americano.
Na carreira esportiva, Chavez Jr. conquistou o cinturão dos médios do Conselho Mundial de Boxe (WBC) em 2011, perdendo o título no ano seguinte. Seu cartel inclui 54 vitórias (34 por nocaute), 6 derrotas e 1 empate. Ao longo da trajetória, também foi suspenso por doping duas vezes: uma em 2009 por uso de substância proibida e outra em 2013, após testar positivo para um entorpecente.
Diante das acusações, seu advogado afirmou: “As alegações atuais são ultrajantes e parecem ter sido projetadas como manchete para aterrorizar a comunidade.” Em nota, a família do pugilista declarou que “confia plenamente em sua inocência.” (Foto: reprodução; Fontes: Reuters; Poder360)
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