O ex-presidente Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), rebateu os ataques direcionadas a ele pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Na quarta-feira (24 de janeiro de 2024), também ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Alckmin, de forma gratuita, havia afirmado que Bolsonaro é “um desocupado” e adepto de “uma tese quase incivilizatória”.
“O ex-presidente é um desocupado. Não é que ele atrapalha o governo, é uma coisa meio panfletária, descompromissada com as coisas, fake news e que advoga uma tese quase incivilizatória. Quem não é democrata não deve participar da eleição”, disse Alckmin em entrevista ao portal UOL.
Em resposta, o ex-presidente compartilhou um vídeo nas redes sociais, no qual destacou que Alckmin, quando governava São Paulo, demonstrava preocupação com questões como a merenda escolar e o Rodoanel, fazendo alusão aos escândalos envolvendo a gestão do vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Estado. “Ele quando estava governando São Paulo era muito preocupado com merenda escolar” e “com o Rodoanel”.
Bolsonaro não poupou críticas, ressaltando que Alckmin já foi ativo em afirmar que Lula era “bandido”, mas agora estão “juntinhos”.
Em campanhas anteriores, Alckmin e Lula trocaram acusações durante debates, sendo que o ex-governador apostou na rejeição ao PT e a Lula em 2018 em seus programas eleitorais. Políticos petistas, por sua vez, criticavam Alckmin quando ele ocupava o cargo de governador de São Paulo. Assista abaixo!
— Bolsonaro TV (@bolsonaroTV_) January 26, 2024
O caso das denúncias envolvendo as merendas escolares e o Rodoanel em São Paulo representa episódios marcantes de escândalos políticos e corrupção na gestão do ex-governador Geraldo Alckmin.
No que diz respeito à merenda escolar, o ex-governante foi alvo de acusações relacionadas a um esquema de desvio de verbas destinadas à alimentação escolar, prejudicando diretamente os estudantes mais vulneráveis do estado. Essa denúncia ganhou destaque nacional e gerou indignação, uma vez que afetou um serviço essencial para a educação e o bem-estar de milhares de alunos.
Além disso, o escândalo relacionado ao Rodoanel, uma megaobra viária em São Paulo, também manchou a gestão de Alckmin. O projeto, que visava melhorar a infraestrutura viária na região metropolitana, foi alvo de investigações que apontaram irregularidades em contratos e licitações, envolvendo propinas e desvios de recursos públicos.