Bolsonaro quebra o silêncio sobre prisão de Braga Netto

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O ministro da Casa Civil, Braga Netto, e o presidente Jair Bolsonaro durante solenidade alusiva aos 54 anos da Embratur e do lançamento do selo comemorativo Embratur 54 anos, no Palácio do Planalto.



O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se posicionou neste sábado (14) contra a prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa em seu governo. Braga Netto foi detido pela Polícia Federal (PF) sob a suspeita de tentar acessar informações da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Em suas redes sociais, Bolsonaro questionou os fundamentos da prisão. “Há mais de 10 dias, o ‘inquérito’ foi concluído pela PF, indiciando 37 pessoas e encaminhado ao MP [Ministério Público]. Como alguém, hoje, pode ser preso por obstruir investigações já concluídas?”, escreveu.



A Procuradoria-Geral da República (PGR), por outro lado, justificou a prisão preventiva como uma medida para impedir interferências nas apurações do caso. Durante depoimento prestado em fevereiro deste ano, Mauro Cid revelou que Braga Netto e outros intermediários tentaram, por meio de seu pai, o general Mauro Lourena Cid, obter informações sobre sua colaboração premiada.

 

Além disso, há uma acusação de que Braga Netto estaria envolvido em um suposto plano para um golpe de Estado após o resultado da eleição presidencial de 2022. O general foi o candidato a vice na chapa de Bolsonaro.

A defesa de Braga Netto nega as acusações, afirmando que não houve qualquer tentativa de obstruir as investigações.



A prisão também gerou críticas de aliados próximos de Bolsonaro. O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente, classificou a medida como um desrespeito às normas legais.

“O general Braga Netto não representa nenhum risco para a ordem pública e a sua prisão nada mais é do que uma nova página no atropelo das normas legais a que o Brasil está submetido”, escreveu Mourão no X (antigo Twitter).

 

A deputada Bia Kicis (PL-DF), líder da minoria na Câmara, também contestou as acusações de golpe de Estado. Em entrevista à CNN, afirmou que o relatório da PF não apresenta provas concretas.



“Disseram que é tudo baseado em fantasias. Não tem nada de concreto, e se tivesse mesmo história de golpe, isso teria acontecido quando o presidente Bolsonaro era o chefe supremo das Forças Armadas”, argumentou. E mais: Pablo Marçal chega de helicóptero ao SBT para teste em programa: ‘Primeiro dia de CLT’. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: CNN)

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