O governo federal investiu aproximadamente R$ 150 milhões no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Com cerca de 102 mil perfis genéticos de criminosos condenados e de vestígios colhidos nos locais de crimes, o banco já auxiliou em mais de 3,4 mil investigações criminais no Brasil.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, comentou o investimento fortíssimo pelo governo Bolsonaro para melhorar o programa: “Em 2018, o BNPG totalizava 7 mil condenados cadastrados e, hoje, temos mais de 102 mil. O número é quase 15 vezes maior do que o registrado. Desde o início da gestão do Presidente Jair Bolsonaro, o ministério investiu cerca de R$ 150 milhões para o fortalecimento da Rede, que já auxiliou em mais de 3,4 mil investigações criminais no Brasil”, destacou.
“[O banco] Representa um grande avanço no combate à criminalidade uma vez que proporciona um número maior de elucidação dos crimes, em especial dos crimes sexuais e contra a vida, efetivando a justiça em todos esses casos e diminuindo a impunidade em nosso país”, explicou Torres.
Recentemente, um caso de conhecimento nacional foi, enfim, solucionado com a ajuda essencial do Banco Genético.
Após seis anos do assassinato brutal da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, a Polícia Científica de Pernambuco identificou o autor do crime. A criança foi morta a facadas, em dezembro de 2015, quando estava na formatura da irmã em uma escola na cidade de Petrolina.
O suspeito foi localizado em Salgueiro, cidade a 510 quilômetros da capital Recife e já cumpria pena por outros crimes. Segundo a polícia ele confessou o assassinato após a identificação.
Os dados genéticos do homem já constavam no Banco Estadual de Perfis Genéticos, o que facilitou o trabalho dos peritos. Nesses bancos, são recolhidos perfis de DNA – uma molécula presente no corpo e única de cada ser humano.
O Banco Nacional de Perfis Genéticos é alimentado pelos laboratórios forenses estaduais e mais 22 unidades disponíveis pelo Brasil.
Vestígios como fios de cabelo, sangue e outros materiais biológicos, são coletados no local do crime ou no corpo da vítima e em exames realizados nas vítimas no Instituto Médico Legal (IML).
A coleta é feita também em condenados por crimes graves e hediondos. A partir de lei aprovada em 2012, ficou determinado que é obrigatória a identificação do perfil genético de condenados por crime com violência de natureza grave, como homicídios, latrocínio, sequestro e estupro, ou em casos que sejam determinados pelo juiz.
Uma vez que os estados aderem à rede e alimentam o banco de perfis genéticos nacional, as instituições conseguem fazer o cruzamento de dados.
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