O presidente Jair Bolsonaro fez duas revelações importantes a respeito da política internacional do Brasil, nesta segunda-feira (11), ambas envolvendo o conflito no leste europeu entre Rússia e Ucrânia.
Em coletiva à imprensa após o encontro com a presidente da Hungria, o líder brasileiro anunciou que tem telefonema agendado com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky ainda este mês: “Trocamos algumas observações sobre o conflito que acontece ali próximo à Hungria, a questão Rússia-Ucrânia. Disse que no próximo 18 tenho um telefona acertado com Zelensky, assim como depois da minha visita à Rússia, antes do conflito, tive outra conversa com Putin. Queremos cada vez mais fazer o possível pela paz”, disse Bolsonaro ao lado da presidente da Hungria, Katalin Novák, em declaração conjunta no Palácio do Planalto.
No mesmo evento, o chefe do executivo confirmou que o Brasil conseguirá importar petróleo da Rússia após suas últimas conversas com o líder russo, Vladimir Putin: “Está acertado e em 60 dias já pode começar a chegar [diesel] aqui. Já existe essa possibilidade. A Rússia continua fazendo negócio com o mundo todo e parece que as sanções econômicas não deram certo”, declarou.
Equilíbrio
O presidente voltou a defender sua política de equilíbrio diante do conflito: “[A Rússia] é um grande país, o dobro da extensão nossa. O Brasil manteve a posição de equilíbrio. Lógico que gostaria que não estivesse em guerra”, afirmou.
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