Jair Bolsonaro protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma representação criminal contra Lula e a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann. A queixa é por “crimes contra a honra”. O ministro do STF Nunes Marques é o relator da ação.
O ofício encaminhado pelo Ministério da Justica à presidente do STF, ministra Rosa Weber, pede ainda que a corte indique o foro competente para processo e julgamento, bem como para eventual autorização de instauração de inquérito policial.
“Falas ofensivas à honra do representante e imputação de fatos definidos como crime, solicitando que seja feita apreciação do foro competente para processo e julgamento, bem como para eventual autorização de instauração de inquérito policial.”, diz a petição.
Na notícia-crime, foi apresentado um vídeo de um comício realizado em outubro de 2022 no Complexo do Alemão, no qual Lula teria atribuído Bolsonaro a responsabilidade pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e por associação a milicianos. Na mesma ocasião, o presidente teria sido chamado de “genocida, miliciano, assassino, demônio e canibal” pelos petistas.
“A representada também teria imputado ao representante a prática de fatos definidos como crime, além de ter difamado e injuriado Jair Bolsonaro em diversas oportunidades. Assim agindo, os representados teriam, conforme a representação, praticado os crimes previstos nos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal”, argumenta a peça.
A representação também afirma que Gleisi teria publicado, no dia 10 de setembro de 2022, em uma de suas redes sociais, que Bolsonaro seria o mandante do assassinato de Benedito Cardoso dos Santos, morto por colega de trabalho com 15 facadas.
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