O ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente inelegível até 2030 devido a uma condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), demonstra que não está afastado do cenário político.
Em uma entrevista à revista Crusoé, divulgada nessa sexta-feira (28), Bolsonaro afirmou que não descarta suas chances para as eleições de 2026, declarando com convicção: “Sobre 2026, eu costumo dizer que só estou morto quando estiver enterrado.”
Porém, seu foco imediato está nas eleições municipais de 2024. O ex-presidente revelou que a meta é conquistar 1.000 prefeituras, uma estratégia alinhada ao presidente do partido, Valdemar Costa Neto, líder do PL.
Bolsonaro ressaltou que o partido tem atraído diversos prefeitos para suas fileiras e enfatizou a importância de evitar que a esquerda vença em municípios pelo país.
Quando questionado sobre a aliança do PL para a reeleição de Ricardo Nunes, do MDB, na Prefeitura de São Paulo, Bolsonaro afirmou que as conversas estão em estágio avançado.
A intenção do partido é garantir a derrota de Guilherme Boulos, do Psol-SP, que conta com o apoio de Lula, do PT.
Bolsonaro elogiou Nunes, destacando suas qualidades e seu trabalho, e revelou que ainda falta definir o nome do vice, ressaltando a importância de encontrar alguém que colabore com a cidade.
O ex-presidente, ao mencionar o líder do PL, brincou com a ideia de selar a aliança após tomarem algumas tubaínas juntos. Ele revelou que o amor de Valdemar pelo acordo já foi declarado e que ele está prestes a finalizá-lo. No entanto, Bolsonaro considera um namoro um pouco mais demorado antes de oficializar a aliança.
As declarações de Bolsonaro mostram sua determinação em se manter ativo na política, mesmo com a inelegibilidade temporária. Sua presença continua sendo relevante no cenário político brasileiro, e as movimentações do PL e suas alianças têm potencial para impactar as eleições futuras e o panorama político do país. Assista à entrevista na íntegra abaixo!