O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento para a Volkswagen do Brasil para projeto de “pesquisa e desenvolvimento” de tecnologias para veículos híbridos/flex e eletrificados no país.
O Banco financiará R$ 500 milhões no âmbito do ‘Programa BNDES Mais Inovação’, com custo financeiro em taxa referencial (TR).
Segundo o banco público, o financiamento para a montadora privada está alinhado com a ‘Nova Indústria Brasil’, anunciado em janeiro e que prevê subsídio e empréstimos com juros reduzidos para determinadas empresas. Segundo o petista Aloízio Mercadante, presidente do banco estatal, os R$ 300 bilhões anunciados para o programa são “o piso”, ou seja, vem mais subsídio estatal adiante.
“O objetivo desse projeto é desenvolver novas tecnologias que contribuam para a descarbonização e a redução da emissão de poluentes de CO2 da frota nacional, alinhados à sustentabilidade, à eficiência e à transição enérgica para os próximos anos. Esse é o caminho para o desenvolvimento de uma indústria mais verde e inovadora que queremos alcançar com o Plano Mais Produção e é uma agenda prioritária para o governo do Presidente Lula”, explicou o presidente do BNDES.
“A parceria da Volkswagen do Brasil com o BNDES é mais uma etapa importante no compromisso da nossa marca em ampliar os seus projetos de pesquisa e inovação nas atividades relacionadas ao desenvolvimento de veículos eletrificados, com foco na descarbonização e na mobilidade sustentável”, afirma Ciro Possobom (foto de capa), CEO da Volkswagen do Brasil. Com passagens por Renault e Nissan, o executivo ingressou na montadora em 2019 como Vice-Presidente de Finanças e Estratégias de TI.
De acordo com a nota divulgada, serão desenvolvidos estudos e pesquisas para a concepção de uma plataforma para veículos híbridos/flex que incluí o desenvolvimento de um motor flex, uma transmissão híbrida, um sistema de alta voltagem e, ainda, estudos de veículos 100% elétricos no cenário nacional.
O projeto também prevê o estudo dos impactos nas emissões poluentes e CO2 no contexto de veículos híbridos/flex com uso de etanol e elétricos, e a capacitação do pessoal envolvido em tecnologias de testes e de simulações computacionais. E veja também: “Não fomos eleitos para carimbar”, “orçamento é de todos”: o recado de Arthur Lira para governo Lula. Clique AQUI para ver. (Foto: divulgação; Fonte: BNDES)