O governo dos Estados Unidos, liderado por Joe Biden, busca apoio brasileiro para acalmar a situação na fronteira entre Venezuela e Guiana, segundo informações do portal UOL. A Casa Branca expressou preocupação com a tensão na América do Sul e vê o Brasil como um ator “adequado” para evitar uma escalada militar.
O diálogo entre americanos e brasileiros tem sido constante nos últimos dias, indicam fontes do alto escalão no Executivo. Washington pressiona por duas frentes de ação:
1. Venezuela: A administração Biden alerta Maduro sobre a inviabilidade de retirada das sanções internacionais, caso siga adiante com seus planos. Também ressalta que qualquer progresso nas negociações com a oposição será interrompido.
2. Guiana: O governo local recebe um aviso de que a simpatia diplomática, militar e política dos EUA não autoriza um discurso mais rígido, evitando a recusa ao diálogo com o país que ameaça invadir. Brasília ofereceu a capital brasileira como palco para conversações entre as partes.
Diplomatas aguardam respostas tanto do governo de Nicolas Maduro quanto da Guiana, após as propostas serem apresentadas. O presidente venezuelano violou a Corte Internacional de Justiça ao realizar uma votação sobre a anexação de dois terços do país vizinho, desencadeando preocupações por parte dos EUA.
A administração Biden, além de lidar com as tensões na região, considera sua situação doméstica, onde a questão venezuelana influencia o voto dos latinos. Com as próximas semanas focadas na eleição americana, existe o temor de que uma eventual invasão seja explorada no campo de Donald Trump como uma “prova” da fraqueza dos democratas. O desfecho dessa complexa situação geopolítica permanece incerto.
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