O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Roberto Barroso, elogiou nesta terça-feira (23.jan.2024) o comandante do Exército, general Tomás Paiva, pelo que ele chamou de “pacificação” do país. Durante a assinatura de um acordo entre o Supremo e as Forças Armadas para a construção de uma usina de energia solar, Barroso destacou a eficiência e competência do Exército Brasileiro sob o comando do general Tomás Paiva.
“De contribuição e colaboração graciosa, o Exército Brasileiro, hoje comandado pelo general Tomás Paiva, atua com grande eficiência, com grande competência. Um homem que tem conseguido contribuir para a pacificação do país, que também é um projeto do Supremo Tribunal Federal”, afirmou Barroso. Durante a cerimônia, o presidente do STF ressaltou os “denominadores” comuns entre as Forças Armadas e a Corte, agradecendo ao general Tomás e ao Exército por sua valiosa contribuição.
“Também cumprimento [o general] pelo importante papel que tem desempenhando à frente do Exército Brasileiro”, concluiu Barroso. O acordo para a construção da usina de energia solar representa mais um passo na parceria entre o Supremo Tribunal Federal e as Forças Armadas, fortalecendo a colaboração entre as instituições em projetos de interesse nacional.
STF + Exército
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, e o general Tomás Paiva, comandante do Exército Brasileiro, assinaram nesta terça-feira (23) acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de projetos relacionados à implementação de planos de sustentabilidade ambiental. A parceria não acarretará nenhum custo extra ao Tribunal.
O acordo inclui a elaboração de projeto executivo para implantação de uma usina de energia fotovoltaica no Tribunal com a consultoria do Exército, que mantém usinas de energia solar em todo o país.
Segundo o ministro Barroso, a medida visa contribuir com a mitigação do aquecimento global por meio do uso de uma energia limpa e sustentável, preocupação que, a seu ver, deve ser de todos. “A mudança climática, o aquecimento global e as emissões de carbono são as grandes questões definidoras do nosso tempo”, afirmou. “Todos os países estão preocupados em como enfrentá-las e impedir o aumento da temperatura da Terra. E nós, no STF, também estamos compartilhando dessa preocupação”.
A expectativa é de que o aproveitamento solar possa cobrir uma parte relevante da energia consumida no STF. Segundo Barroso, a iniciativa se soma a outros projetos para a “mitigação climática”, como o plantio de árvores e a redução do uso de garrafas plásticas.
Para o general Tomás Paiva, o acordo mostra a preocupação sinérgica das instituições em contribuir com o tema “e elevar sempre o diálogo de uma maneira republicana e democrática para crescermos como país”.
Acordo
O acordo terá vigência de 60 meses e visa à troca de experiências em assuntos específicos de domínio de cada uma das instituições.
O Exército contribuirá com o conhecimento na utilização de metodologias e sistemas de engenharia de construção, por meio de consultoria na gestão de obras e na área do meio ambiente, da elaboração de projetos ambientalmente sustentáveis, de apoios técnicos especializados e da capacitação de pessoal.
O STF, por sua vez, vai contribuir “com o conhecimento adquirido na área de sustentabilidade, por meio da capacitação de pessoal sobre legislação ambiental e normas relacionadas à sustentabilidade, além do incentivo à implementação de planos de sustentabilidade ambiental em outros órgãos da administração pública”. E veja também: Argentina: alta dos alimentos desacelera e dá fôlego ao índice de preços de janeiro. Clique AQUI para ver. (Foto: STF)