A partir de setembro, a conta de luz dos brasileiros pode ficar mais cara, conforme noticiado hoje (26) pelo jornal O Globo. O governo já foi informado de que a bandeira amarela, que indica uma cobrança adicional na fatura de energia, poderá ser ativada no próximo mês em razão da redução nos níveis dos reservatórios.
Além desse impacto imediato, o acionamento de usinas térmicas para atender à demanda nos horários de pico deverá gerar um custo extra para os consumidores. Esse valor será incorporado ao reajuste anual das tarifas de energia das distribuidoras, resultando em uma segunda fatura a ser paga pelos brasileiros.
A decisão sobre a aplicação da bandeira amarela será tomada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na próxima sexta-feira (30), de acordo com a reportagem.
A expectativa é de que ela seja adotada em setembro, embora possa ser temporária, caso as chuvas previstas para o início do período úmido, em outubro, realmente ocorram. O custo adicional da bandeira amarela é de R$ 1,88 por cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. Atualmente, a bandeira verde está em vigor, o que significa que não há cobrança extra.
A maior preocupação está relacionada à capacidade de geração de energia durante os horários de pico em outubro, quando as temperaturas mais altas levam ao aumento no uso de ventiladores e ar-condicionado, mas as chuvas ainda não são suficientes para aliviar a demanda.
Para evitar o risco de “apagões” nesse período, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) solicitou ao governo Lula que todos os recursos, incluindo as usinas térmicas, estejam disponíveis. Uma das medidas propostas é a antecipação da operação da térmica da Neoenergia em Pernambuco, originalmente prevista para 2026. Clique AQUI para ler a reportagem na íntegra. E mais: Polícia invade casa e prende jornalista na Venezuela. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC: Fonte: O Globo)