O ministro da Educação, Victor Godoy, durante o Fórum Mundial da Educação, esteve em Londres com Jaime Saavedra, diretor do Banco Mundial, para debater sobre a nova “Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica” e sobre possíveis parcerias.
O Plano brasileiro para recuperação das aprendizagens foi elogiado por Saavedra, que se propôs a compartilhar o programa brasileiro como referência para outros países que ainda não possuem planos tão bem estruturados. “O Brasil desenvolveu uma política muito efetiva, que aborda desde o diagnóstico a ações estruturadas para nossos estudantes. Colocamos inclusive nossa tecnologia à disposição para ajudar os demais países neste momento”, pontuou o ministro Victor Godoy.
A Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens, instituída por meio do Decreto nº 11.079, no último dia 23 de maio, implementará, em colaboração com os estados e municípios, as estratégias, os programas e as ações para a recuperação das aprendizagens e o enfrentamento da evasão e do abandono escolar na educação básica.
Entre as diretrizes da Política, destacam-se a adaptação curricular para priorização das habilidades e das competências, com a definição de marcos de aprendizagem para cada ano escolar; o incentivo ao desenvolvimento de soluções e metodologias que promovam a recuperação das aprendizagens e a promoção da inclusão digital, do uso das tecnologias educacionais e da inovação nas instituições de ensino.
“Para o tempo que temos à frente, nossa prioridade é recuperar as aprendizagens e inovar com o uso intensivo de tecnologias para melhoria das condições de acesso, permanência e aprendizagem. A Política Nacional dá amparo e coesão a todos os programas, projetos e iniciativas do Ministério. É uma missão do tamanho do Brasil e estamos comprometidos a não deixar nenhuma criança e nenhum jovem para trás”, destacou o secretário de Educação Básica, Mauro Rabelo.
Para a consecução de seus objetivos e efetiva implementação, a Política está organizada em seis eixos: 1) Alinhamento estratégico dos sistemas de ensino; 2) Acesso e permanência; 3) Atenção individualizada aos discentes e às suas famílias; 4) Formação prática de docentes e de outros profissionais da educação; 5) Resiliência dos sistemas de ensino; e 6) Pesquisas e avaliações internas e externas da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.
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