Banco americano Goldman Sachs eleva projeção do PIB brasileiro de 1,6% para 2,1% em 2022

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Como previu o ministro da Economia, Paulo Guedes, os institutos de pesquisa estão, um a um, revisando a perspectiva de crescimento da economia do Brasil ao longo de 2022. Ainda no fim de 2021, as instituições financeiras apontavam “pibinho” ou até mesmo recessão para este ano.

Nesta segunda-feira (11), o banco americano Goldman Sachs elevou a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022 para 2,1%, um valor superior aos 1,6% projetados anteriormente. Segundo a instituição, a nova previsão está ligada aos indicadores recentes de atividade econômica mais positivos e um aumento nos benefícios sociais programados para o segundo semestre, necessários para auxiliar a população mais carente diante das dificuldades geradas pela guerra e pandemia.

Segundo o relatório, “o forte desempenho real do ciclo de negócios continuou durante o segundo trimestre, o que está melhorando a transferência estatística para o terceiro trimestre. O impulso positivo de crescimento no segundo trimestre foi impulsionado pelo notável dinamismo da atividade de comércio e serviços, impulsionado por cortes de impostos e transferências fiscais federais para famílias de baixa renda com alta propensão a consumir”, diz em relatório.

O economista Alberto Ramos, economista-chefe para a América Latina do banco, cita ainda o aumento salarial para funcionários públicos nos estados e municípios, uma melhoria “mais rápida e mais profunda que o esperado” do cenário do mercado de trabalho formal e informal e uma melhoria no sentimento dos consumidores e empresas no segundo trimestre quanto à economia.

“Esperamos que alguns dos setores de serviços ainda afetados pela Covid-19, em particular os serviços às famílias, se recuperem ainda mais nos próximos meses, apoiados em parte por estímulos fiscais renovados. Estima-se que os cortes recentes nos impostos sobre combustíveis e gás de cozinha, juntamente com a aprovação iminente de um pacote generoso de medidas fora do teto de gastos, adicionem aproximadamente 0,7% no PIB”, afirma Ramos.


Fonte: CNN
Foto: Agência Brasil

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