Na tarde desta terça-feira (18), a aeronave que transportava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisou arremeter durante uma tentativa de pouso em Sorocaba, interior de São Paulo, onde o chefe do Executivo visitaria a fábrica da Toyota.
Após a manobra, o avião, conhecido como “Aerolula”, conseguiu aterrissar sem complicações. A Secretaria de Comunicação (Secom) explicou que o vento foi o motivo do procedimento, considerado padrão e seguro pela aviação. Lula deve retornar a Brasília ainda no fim do dia.
O “Aerolula” é um Airbus A319CJ, registrado pela Força Aérea Brasileira (FAB) como VC-1A, adquirido em 2005 por US$ 56,7 milhões — valor que, atualizado, chega a US$ 91,7 milhões, ou cerca de R$ 500 milhões.
Com autonomia de 8.500 km, o avião dispõe de uma cabine presidencial equipada com cama e banheiro privativo para Lula e a primeira-dama, Janja da Silva, além de uma área reservada com duas mesas e oito assentos para reuniões privadas. Outras 16 poltronas acomodam autoridades e a tripulação durante os deslocamentos.
Esse não foi o primeiro contratempo do Aerolua em viagens recentes. Em 1º de outubro, logo após decolar da Cidade do México, a aeronave enfrentou uma falha técnica, obrigando-a a circular sobre a capital mexicana para queimar combustível antes de pousar com segurança no Aeroporto Internacional General Felipe Ángeles.
A FAB confirmou que o problema foi solucionado “com sucesso” e que a queima de combustível é uma prática comum para reduzir o peso da aeronave, já que o limite para pouso é inferior ao da decolagem, minimizando riscos de impacto. Na ocasião, os pilotos trocaram de avião antes de retornar a Brasília.
Durante o incidente no México, o comandante emitiu à torre de controle o código “pan-pan, pan-pan, pan-pan”, indicando uma situação de urgência que exige suporte em solo, mas sem ameaça imediata aos passageiros. E mais: Janja vai ao Japão uma semana antes de Lula. Clique AQUI para ver. Clique AQUI e nos apoie! (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: Poder360)