Atores e atrizes consagrados do Brasil, como Fernanda Montenegro, Paulo Betti, Malu Mader, Julio Andrade e Mateus Solano, se uniram em uma mobilização nas redes sociais para exigir a ‘regulação’ dos serviços de streaming no país, especificamente 12% de imposto sobre as plataformas.
A campanha pede que o Congresso Nacional estabeleça regras claras e políticas públicas de apoio ao setor audiovisual brasileiro.
Fernanda Montenegro, com mais de seis décadas de carreira, compartilhou uma mensagem pedindo a criação de uma política industrial para o cinema nacional.
“Existimos culturalmente, artisticamente. Nossa cultura tem uma assinatura própria. Nossa presença audiovisual e cinematográfica atravessa nossas fronteiras com sucesso, com premiações. Com reconhecimento”, escreveu. E concluiu: “É preciso fazer aqui o que outras grandes nações já realizaram como forma de estimular sua indústria: a regulação do streaming”.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, diversos profissionais do setor criticaram o domínio das plataformas estrangeiras e pediram a intervenção de parlamentares para proteger a produção local. “Quando o cinema some das telas, não é só a arte que perdemos. É a nossa identidade”, afirmou o ator Julio Andrade.
A proposta defendida pelos artistas inclui a taxação de 12% sobre os serviços de vídeo sob demanda, com os recursos sendo destinados ao fomento da indústria audiovisual nacional, por meio da Condecine — a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional.
Mateus Solano, uma das vozes mais ativas da campanha, destacou a contradição no atual cenário: “O Brasil é um dos maiores mercados de streaming do mundo. E também um dos que mais produzem conteúdo audiovisual”, aponta o comunicado. “Mas… você vê o Brasil nas telas? Estamos nas estatísticas de lucro, mas não nos catálogos”. E mais: Nubank libera Pix por aproximação com parcelamento em até 12 vezes. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Folha de SP)
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