Na próxima segunda-feira, a Argentina formalizará ao Tribunal Penal Internacional (TPI) um pedido de prisão contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e outros membros de alto escalão do governo, acusados de violações de direitos humanos. A informação foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores da Argentina e confirmada ao vivo pela correspondente Luciana Tadeu, da CNN Brasil, direto de Buenos Aires.
Segundo o governo argentino, já existem “evidências suficientes” de violações dos direitos humanos cometidas na Venezuela desde 2008, quando o TPI iniciou sua investigação sobre o país. Essas evidências se somam às registradas após as eleições presidenciais de 28 de julho de 2023, nas quais ocorreram protestos, repressão e mortes. “A Argentina acredita que já há provas suficientes para solicitar a prisão de Nicolás Maduro”, afirmou Luciana. O governo argentino está confiante de que o TPI agirá diante das provas apresentadas.
Além da Argentina, o Uruguai também emitiu uma nota oficial, por meio de sua chancelaria, reforçando o pedido ao Tribunal Penal Internacional.
O governo uruguaio se comprometeu a colaborar com informações sobre as violações de direitos humanos na Venezuela e destacou a necessidade de medidas urgentes para “garantir o respeito e a proteção dos direitos humanos que estão sendo ameaçados no país”, destacou a repórter.
A pressão sobre o regime de Maduro não vem apenas dos países sul-americanos. Um comunicado conjunto, assinado por 31 ex-presidentes de diferentes nações, acusa o governo venezuelano de “terrorismo de Estado” e “crimes contra a humanidade”. Entre os líderes que assinaram o documento estão Maurício Macri, ex-presidente da Argentina, Iván Duque, ex-presidente da Colômbia, e os ex-presidentes da Espanha Mariano Rajoy e Felipe González.
Esses ex-líderes mundiais afirmam que a Venezuela vive uma “ditadura militar repressora” comandada por Maduro, que exerce também o controle das Forças Armadas do país. “Eles pedem que o Tribunal Penal Internacional aplique não apenas sanções, mas também medidas preventivas para conter os recentes episódios de repressão e o que acusam ser crimes contra a humanidade”, destacou Luciana Tadeu, ao reportar sobre a pressão internacional crescente.
A iniciativa marca um momento de ampliação da pressão internacional sobre a Venezuela, com vozes de diferentes partes do mundo se unindo em busca de respostas do TPI em relação à crise humanitária e política enfrentada pelo país. Veja mais abaixo! E mais: Bolsonaro recebe atendimento em hospital antes do ato de ‘7 de setembro’. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: CNN)