Nessa segunda-feira, 9 de junho, o Banco Central da Argentina (BCRA) revelou uma série de ações econômicas estratégicas destinadas a impulsionar suas reservas internacionais.
A iniciativa mais notável é um acordo de recompra de até US$ 2 bilhões com bancos estrangeiros. Esse movimento ocorre em antecipação à revisão do empréstimo de US$ 20 bilhões concedido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que impõe a condição de um acréscimo de US$ 4,4 bilhões nas reservas líquidas antes da primeira avaliação.
Integrando a “Fase 3” do plano econômico do presidente Javier Milei, o BCRA anunciou a realização de um leilão de recompra em 11 de junho.
Essa operação segue uma ação similar de US$ 1 bilhão realizada em dezembro, em um contexto em que as reservas argentinas encerraram 2023 em território negativo.
Adicionalmente, o Banco Central eliminou a taxa de juros de referência, que estava fixada em 29%, transferindo sua determinação para o mercado.
Essa mudança significa que o regime de metas de inflação será substituído por um sistema focado em agregados monetários, em conformidade com a flutuação controlada do peso, que, desde abril, opera na faixa de 1.000 a 1.400 pesos por dólar.
Tais medidas complementam a recente emissão de um título de US$ 1 bilhão e a flexibilização dos controles cambiais que restringiam o acesso à moeda norte-americana.
O governo argentino reiterou seu compromisso de não adquirir moeda estrangeira no mercado local para cumprir as metas estabelecidas com o FMI. E mais: Ferrovia por onde viajou Dom Pedro II será reinaugurada. Clique AQUI para ver. (Foto: PixaBay; Fonte: Exame)