Após reportagem da Folha de SP, TSE nega acordo com militares para “contagem paralela” de votos

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O TSE afirmou nesta segunda-feira (12) que não há acordo para os militares realizarem uma contagem paralela de votos durante a eleição de outubro. “O Tribunal Superior Eleitoral informa, em relação à apuração das eleições 2022, que não houve nenhuma alteração do que definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral”, diz a Corte Eleitoral em nota oficial.

A declaração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) veio após o jornal Folha de S.Paulo informar que técnicos militares organizariam visitas a 385 locais de votação em todo o país e tirariam fotos do BU das urnas, que seriam enviadas a uma unidade de inteligência cibernética das Forças Armadas em Brasília para verificar os resultados em tempo real.

O plano, informou a Folha, citando militares não identificados, “garantiria com 95% de confiança” o resultado final da votação. O jornal informou que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, atual chefe do TSE, chegou a um acordo com as Forças Armadas em 31 de agosto, permitindo o acesso dos técnicos militares aos resultados.

Segundo o TSE, “sobre a contagem de votos, a partir da somatória dos Bus (…) para o pleito deste ano, foi implementada a novidade de publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral. Independentemente dessa possibilidade, como ocorre há diversas eleições, qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e somar livremente os BUs de uma, de dez, de trezentas ou de todas as urnas”. E veja também: Bolsonaro afirma que é impossível “não vencer no 1º turno com ao menos 60% dos votos”. Clique AQUI para ver.


Fonte: Reuters; TSE
Foto: TSE

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