Após a notícia dos reajustes concedidos aos agentes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), professores que são servidores federais intensificam a pressão sobre o governo. O termo firmado com PF e PRF prevê aumentos salariais em parcelas até maio de 2026, variando entre 1% a mais de 22%, dependendo do cargo e da classe.
Os reajustes, que vão de 3% a 22% em 2024 e de 5% a 22% em 2025, geraram reações intensas nas redes sociais. A comparação entre as classes levou a críticas, acusando o governo de privilegiar as forças de segurança em detrimento dos professores.
No início do ano, o governo atualizou o piso nacional do magistério para R$ 4.580,57, representando um aumento de 3,62%. No entanto, sindicatos destacam que o valor ficou abaixo da prévia da inflação de 2023, estimada em 4,72% pelo IBGE.
Professores argumentam que, considerando as previsões atuais de inflação, a categoria enfrentará uma defasagem salarial de 35% em janeiro de 2024. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) reclama do orçamento destinado às universidades federais, que foi reduzido em R$ 310,9 milhões em comparação com o orçamento de 2023.
A proposta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para 2024, que prevê aumento nos auxílios, é criticada pela Associação Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) por supostamente prejudicar a equiparação entre servidores ativos e aposentados.
Funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aderiram a greves com reivindicações por valorização e reestruturação das carreiras, prejudicando ações ambientais importantes.
Mais de 5,5 mil auditores fiscais da Receita Federal estão em greve geral desde novembro de 2023, afetando julgamentos e operações em aeroportos e portos. O governo alega falta de recursos para contemplar todas as categorias, indicando que as propostas para 2025 e 2026 atendem aos servidores. A equipe econômica busca zerar o déficit fiscal em 2024, necessitando de R$ 168 bilhões em receitas adicionais, segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento.
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