A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou na última terça-feira (26) a interdição cautelar de todas as unidades da pasta de dente Colgate Clean Mint, após a ocorrência de “eventos adversos” associados ao produto. A medida, que é temporária e prevista por lei com prazo de 90 dias, pode ser contestada pela empresa, que ainda pode recorrer da decisão.
De acordo com a Anvisa, entre 1º de janeiro e 19 de março de 2025, foram registradas pelo menos oito notificações que relatam 13 casos de efeitos adversos relacionados à pasta. Os sintomas mais comuns descritos incluem inchaço nas amígdalas, lábios e mucosa oral, além de sensação de ardência, dormência nos lábios e boca, boca seca, gengivas irritadas e vermelhidão.
Paralelamente, a empresa Colgate divulgou uma atualização sobre outra linha de seus produtos: a Colgate Total Prevenção Ativa. Essa pasta, que foi lançada em julho de 2024 como uma versão reformulada da Colgate Total 12, passou a utilizar fluoreto de estanho no lugar do fluoreto de sódio, presente na fórmula anterior.
A empresa garante que a alteração é segura, eficaz e amplamente utilizada em cremes dentais em diversos países. Além disso, a Colgate explicou que a mudança foi fruto de mais de dez anos de pesquisas, desenvolvimentos e testes, incluindo no Brasil.
A Colgate também se posicionou afirmando que todos os seus produtos passam por rigorosos testes e são aprovados por agências reguladoras internacionais.
Contudo, a empresa reconheceu que, em raros casos, alguns consumidores podem ser sensíveis a certos ingredientes, como o fluoreto de estanho, corantes ou sabores. Nessas situações, a recomendação é que os consumidores interrompam o uso do produto para que qualquer reação indesejada cesse rapidamente. E mais: Moraes retoma investigação contra Kassab no STF. Clique AQUI para ver. (Foto: divulgação; PixaBay; Fonte: UOL)