A Anistia Internacional criticou a Ucrânia, nesta segunda-feira (7), pelo país “violar direitos de presos de guerra”. Segundo o órgão, detidos na invasão russa da Ucrânia devem ter seus direitos respeitados sob a Terceira Convenção de Genebra.
Nos últimos dias, as autoridades ucranianas trouxeram prisioneiros de guerra russos para coletivas de imprensa para discutir seus papéis na invasão militar, e vídeos nas mídias sociais também mostraram soldados capturados entrando em contato com familiares na Rússia. “À medida que o conflito continua, é essencial que todas as partes envolvidas respeitem plenamente os direitos dos prisioneiros de guerra”, disse Joanne Mariner, Diretora do Programa de Resposta a Crises da Anistia Internacional.
Para ela, qualquer aparição pública pode colocar os prisioneiros de guerra em risco quando são devolvidos ao seu país de origem, e também podem ser problemáticos para suas famílias enquanto estão detidos. “O artigo 13 da Terceira Convenção de Genebra afirma explicitamente que os prisioneiros de guerra devem ser protegidos em todos os momentos, particularmente da curiosidade pública. É dever da potência detentora garantir que os direitos desses prisioneiros sejam devidamente respeitados desde o momento em que são capturados”, diz a Anistia Internacional.
Ainda segundo o órgão, “qualquer material que permita a identificação de prisioneiros individuais deve normalmente ser considerado como sujeito à curiosidade pública e, portanto, não pode ser transmitido, publicado ou transmitido”.
Sobre a Anistia Internacional
É uma organização não governamental que defende os direitos humanos. Tem mais de 7 milhões de membros e apoiantes em todo o mundo. Foi fundada em 1961, pelo advogado britânico Peter Benenson. Clique aqui para acessar o site.
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