Os Estados Unidos suspenderam os voos comerciais do modelo Boeing 737 MAX-9 após um incidente em que uma porta se abriu durante um voo na última sexta-feira (5). Inicialmente, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) do Brasil afirmou que a proibição não se aplicava ao país, pois nenhuma companhia operava esse modelo envolvido no acidente. No entanto, a agência reconsiderou a informação, já que a ‘Copa Airlines’ opera o Boeing 737 MAX-9 em rotas para o Panamá, com voos diários de São Paulo e Rio de Janeiro.
A Anac divulgou que a diretriz dos EUA automaticamente se aplica às operações com a aeronave no Brasil, e não há necessidade de decisão adicional por parte da agência. O equívoco inicial sobre a operação do Boeing 737 MAX-9 no Brasil foi atribuído a registros inadequados feitos pela ‘Copa Airlines’, que foram verificados e corrigidos pela Anac.
A companhia aérea informou que suspendeu temporariamente as operações de 21 aeronaves do modelo até que todas sejam submetidas à revisão técnica necessária. A empresa já iniciou as inspeções técnicas e espera que as aeronaves voltem às rotas de voos de forma segura em 24 horas. No entanto, alguns atrasos e cancelamentos são esperados devido a essa situação fora do controle da empresa.
A frota da Copa Airlines possui o Boeing 737 MAX-9 em duas configurações, sendo 13 aeronaves do tipo Boeing 737 MAX 9-A, com 150 assentos na cabine principal e 16 assentos na Classe Executiva, e 4 aeronaves do tipo Boeing 737 MAX 9-B, com 162 assentos na cabine principal e 12 assentos na executiva.
O site de rastreamento de voos FlightAware reportou o cancelamento de um voo programado para sábado, 6, do Rio de Janeiro para o Panamá, utilizando o Boeing 737 MAX-9. No entanto, outro voo com o mesmo modelo de aeronave estava marcado para decolar no domingo, 7, às 11h. Em São Paulo, até o momento, três dos cinco voos programados para a rota no domingo, 7, foram cancelados.
O incidente
Um susto tomou conta do voo 1282 da Alaska Airlines na tarde de sexta-feira (5), quando um Boeing 737-900 MAX precisou realizar um pouso de emergência minutos após a decolagem em Portland (EUA). O incidente ocorreu devido à abertura inesperada de uma porta traseira do avião, que não estava em uso no momento. Felizmente, não houve feridos entre os 171 passageiros e seis tripulantes a bordo.
O avião decolou rumo a Ontário, na Califórnia, às 17h06 (22h06 em Brasília) e precisou aterrissar de emergência às 17h26 (22h26 em Brasília), conforme registros do site de monitoramento de voos FlightRadar24. Passageiros, surpreendidos com a abertura da porta traseira durante o voo, compartilharam imagens nas redes sociais, evidenciando a situação.
Vi Nguyen, um dos passageiros, relatou em sua conta no TikTok: “Acordei do cochilo pensando que era turbulência. Acontece que a parede do avião voou enquanto [o avião] estava no ar”. A despressurização rápida da aeronave acionou as máscaras de oxigênio para auxiliar os passageiros, enquanto a tripulação realizava uma descida de emergência para retornar à segurança do aeroporto de Portland.
O Boeing 737-900 MAX, segundo dados do FlightRadar24, estava a 4.975 metros de altitude, ainda em ascensão, quando foi forçado a retornar, bem abaixo da altitude de cruzeiro esperada, que é de cerca de 11 mil metros.
A Alaska Airlines esclareceu que a porta que se abriu não era utilizada como saída de emergência pela companhia, não estando sinalizada como tal. A presença dessa porta extra é uma característica do modelo Boeing 737-900 MAX, atendendo aos requisitos de evacuação de passageiros em companhias aéreas que adotam a configuração máxima de assentos. A Alaska Airlines, no entanto, utiliza a configuração mínima de 178 passageiros para essas aeronaves.
A empresa emitiu uma nota informando sobre o incidente e destacando que a segurança dos passageiros e funcionários é sua prioridade. A investigação sobre o ocorrido está em andamento, tanto pela companhia quanto pela Agência Federal de Aviação dos EUA (FAA) e pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB).
A Boeing, fabricante da aeronave, comprometeu-se a colaborar com as autoridades na investigação e anunciou a retirada temporária de todos os 65 aviões do mesmo modelo de operação para realizar inspeções. O incidente, embora raro, destaca a importância dos protocolos de segurança e preparo da tripulação para lidar com situações inesperadas. Veja abaixo.
@todonoticias✈️PÁNICO EN EL AIRE✈️| A un avión de Alaska Airlines se le rompió una ventana y parte del fuselaje en pleno vuelo y tuvo que aterrizar de urgencia. El hecho ocurrió 20 minutos después del despegue y el agujero causó la despresurización de la cabina. Según informó la aerolínea, el avión aterrizó a salvo con 174 pasajeros y seis miembros de la tripulación. Leé la nota completa en el link en BIO♬ sonido original – TN – Todo Noticias
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