Americanas refazem contas de 2021, e lucro de R$ 500 mi vira prejuízo de R$ 6,3 bi

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Nesta quinta-feira (16), as Americanas divulgaram seu balanço financeiro referente ao ano de 2022, quase um ano após a revelação de uma fraude contábil.

A empresa registrou um prejuízo significativo de R$ 12,9 bilhões em 2022, além de uma dívida que alcança R$ 26 bilhões, conforme comunicado enviado ao mercado nesta manhã.

A divulgação também incluiu uma revisão dos números de 2021, onde o lucro previamente anunciado de cerca de R$ 500 milhões foi ajustado para um prejuízo de R$ 6,3 bilhões.

O balanço, que deveria ter sido divulgado em março deste ano, sofreu adiamentos sucessivos. Os números revelados hoje também evidenciam a revisão do balanço de 2021, apresentando um prejuízo ajustado de R$ 6,2 bilhões naquele ano.

“O ano de 2023 tem sido desafiador para a Americanas. A companhia vive um capítulo singular na sua história desde janeiro, quando foi divulgada a existência de, naquele momento, ‘inconsistências contábeis’ que meses depois foram reveladas como fraude de resultados”, diz o relatório.

A empresa afirma que a administração atual tem atuado em 3 frentes “fundamentais e importantes, que juntas convergem para o foco em sua recuperação”.

A 1ª é a transformação da companhia, “iniciada com a criação de um grupo de trabalho que, numa força tarefa de 100 dias, identificou 14 áreas do negócio com oportunidades de melhoria e evolução para a reconstrução da Americanas”.

As demais frentes, chamadas no relatório de “recuperação judicial” e “esclarecimentos”, foram “segregadas dessa frente transformacional” para criar o “foco necessário” na operação de “modelo multicanal e na implantação das medidas de produtividade desenhadas”.

Atualmente, as Americanas possuem mais de 1.600 lojas no Brasil, além de 14 centros de distribuição. A empresa diz que tem “centrado esforços na continuidade do negócio”.

No comunicado de hoje, a companhia divulgou alguns pontos sobre seu plano estratégico de negócios e projeções para 2025. A empresa quer usar lojas para melhorar sua logística e diz estar focada na renovação das lojas físicas, na otimização dos custos de ocupação e revisão de processos.

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Fonte: UOL; Poder360
Foto: reprodução

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