Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta sexta-feira (10) mostrou que o preço médio do litro da gasolina subiu 6,09% na última semana, enquanto o etanol teve alta de de 2,06%.
A escalada dos preços acontece após decisão do governo federal de subir os impostos com o objetivo de aumentar a arrecadação federal este ano. Assim, o litro médio da gasolina passou de R$5,25 para R$5,57. Já o etanol foi de R$3,88 para R$3,96.
Com a alta, o repasse acumulado desde a semana anterior à reoneração já soma R$ 0,49 por litro, valor bem superior aos R$ 0,26 estimados pelo mercado, considerando que a nova alíquota é de R$ 0,47 por litro e a Petrobras cortou seus preços de venda (após pedido do governo) em R$ 0,13 por litro para minimizar o aumento.
O preço verificado pela ANP esta semana é o maior desde o início de agosto de 2022. A agência encontrou a gasolina mais cara do Brasil em São Paulo, a R$ 7,19 por litro. A mais barata foi encontrada em Vitória de Santo Antão (PE), a R$ 4,58 por litro.
Para piorar, a Petrobras já trabalha com defasagens em relação à paridade de importação, prática essa que foi uma das responsáveis pela gigantesca dívida contraída na última década.
Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço médio da gasolina nas refinarias da Petrobras está 3%, ou R$ 0,11 por litro, abaixo da paridade.
“O preço do etanol hidratado, que também teve alta na carga tributária subiu 2%, ou R$ 0,08 por litro, esta semana, para R$ 3,96 por litro. Na semana anterior, o produto havia subido R$ 0,09, quase cinco vezes o valor da alíquota de PIS/Cofins estabelecida pelo governo.”, indica reportagem do jornal Folha de São Paulo dessa sexta-feira (10).
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