O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por improbidade administrativa, junto a dois ex-secretários municipais, devido a supostas irregularidades na renovação de um contrato com uma agência de publicidade durante sua gestão.
Entre os denunciados estão Adriana Branco, atual secretária de Esportes na gestão de Fuad Noman, e Adalclever Lopes, ex-secretário de governo e ex-deputado.
A denúncia inclui também o publicitário Carlos Moreno, proprietário da agência de publicidade envolvida no caso. Segundo o MPMG, Kalil teria condicionado a renovação do contrato com a agência ao financiamento de uma pesquisa de opinião sobre a disputa ao governo de Minas Gerais em 2022, prática que, de acordo com o órgão, visaria um benefício pessoal ao ex-prefeito, configurando crime de improbidade administrativa.
O Ministério Público solicitou a inelegibilidade de Kalil e dos outros acusados, a anulação do contrato firmado com a agência e o ressarcimento de R$ 103 milhões, valor pago à empresa por serviços supostamente irregulares.
Alberto Lage, ex-secretário-adjunto de governo, chegou a ser incluído no inquérito, mas foi excluído após firmar um acordo com o Ministério Público e se tornar testemunha no processo. Em nota, ele afirmou que lamenta o desenrolar do inquérito, ressaltando que a questão deveria ter sido resolvida pelo Conselho de Ética da Prefeitura ainda em 2021.
A defesa de Alexandre Kalil declarou que o ex-prefeito se recusou a fazer qualquer acordo com o Ministério Público, afirmando que nunca cometeu irregularidades durante seu mandato. E mais: IPCA-15: prévia da inflação sobre a 0,54% em outubro, puxada pela energia. Clique AQUI para ver. (Foto: divulgação (via Info Money); Fonte: Band)