Alexandre de Moraes, presidente em exercício no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu dois dias para que o presidente Bolsonaro se manifeste em uma ação movida por partidos de esquerda o que acusam de “incitar a violência e proferir discursos de ódio”.
Ao TSE, os partidos Rede, PC do B, PSB, PV, PSOL e Solidariedade argumentam que as falas do presidente configuram-se em “estímulos psicológicos” que vão construindo no imaginário de seus apoiadores e seguidores a desumanização do opositor.
De acordo com essas siglas, “essa prática reiterada durante seus atos de pré-campanha, agendas institucionais, e aparições nas redes sociais vão reforçando no imaginário comum de seus apoiadores a prática da violência, não só “no sentido figurado”, mas efetivamente praticada”.
Segundo Moraes, como os pedidos envolvem “relevantíssimas consequências” para Bolsonaro é necessário ouvir o presidente sobre as implicações feitas. A ação pede que seja fixada multa de R$ 1 milhão caso Bolsonaro promova novas manifestações nesse sentido.
Os partidos querem que o presidente seja obrigado a condenar publicamente o assassinato de Marcelo Arruda, morto a tiros por Jorge Guaranho, agente penal federal na festa de aniversário no último domingo (10).
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