O advogado Cezar Bitencourt, que representa o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), diz ter se sentido ‘pessoalmente ofendido’ e até mesmo ‘agredido’ com a decisão divergente do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Nunes Marques ao julgar um dos réus do 8/1.
Ele intermediou o acordo de ‘delação premiada’ que Mauro Cid fez a respeito do governo Bolsonaro, do qual participou como auxiliar do ex-presidente.
Revisor das ações criminais sobre os atos de ‘8 de Janeiro’, o magistrado votou pela absolvição dos crimes de ‘tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito’, ‘golpe de Estado’ e ‘associação criminosa’.
“As lamentáveis manifestações ocorridas, apesar da gravidade do vandalismo, não tiveram alcance na tentativa de abolir o Estado de Direito”, decidiu Nunes.
Na avaliação do advogado de Cid, porém, o fato de que tentar abolir o Estado de Direito já configura, por si só, a consumação do crime. E diz, ainda, ser “extremamente curioso” e “inacreditável” que Kassio não tenha seguido o voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.
“O simples fato de terem se organizado, terem invadido os palácios, detonado, destruído materialmente o que encontraram pela frente… O simples fato, e poderia ser menos do que isso, já configuraria o crime”, afirmou o advogado, em comentário publicado em suas redes sociais. Assista abaixo!
“É no mínimo extremamente curioso, inacreditável o voto do ministro que não acompanhou o relator“, diz o advogado de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, ao criticar voto de Nunes Marques. https://t.co/taUfu3nK8Z pic.twitter.com/PtQbhFAAdo
— O Antagonista (@o_antagonista) September 14, 2023
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