A equipe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que acompanha as viagens nacionais e internacionais do presidente da República está sem executar suas funções desde março deste ano. A explicação interna para essa paralisação é a falta de recursos orçamentários, conforme reportagem da Folha de SP.
O setor responsável pela segurança presidencial, denominado Inteligência de Proteção, foi instituído no governo de Jair Bolsonaro (PL) dentro do Departamento de Operações de Inteligência, com o objetivo de atuar de forma mais estruturada nas viagens do presidente.
Sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a equipe foi formalizada por decreto, mantendo-se sob a supervisão do mesmo departamento.
De acordo com a reportagem da Folha, a função do setor é “planejar, coordenar, executar e supervisionar ações de inteligência de proteção relacionadas a eventos e a viagens nacionais e internacionais do presidente da República, observadas as competências dos demais órgãos”.
No entanto, desde o meio de março, a falta de recursos comprometeu as operações da equipe, que se viu sem condições de realizar o trabalho planejado.
Antes disso, os agentes da Abin acompanhavam as viagens do presidente, visitando os locais de destino com antecedência e permanecendo neles até o retorno do chefe do Executivo. Após o corte de orçamento, a equipe ficou sem funções atribuídas e sem as ferramentas necessárias para agir.
Embora a Abin tenha interrompido suas atividades, a Secretaria de Segurança Presidencial, vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), mantém um setor, a Coordenação-Geral de Análise de Risco, que executa tarefas similares no que diz respeito à produção de material e informações voltadas à proteção presidencial, segundo o veículo. E mais: Petrobras e Ecopetrol confirmam a maior descoberta de gás da Colômbia. Clique AQUI para ver. E clique AQUI e APOIE nosso trabalho. (Foto: EBC; Fonte: Folha de SP)