Soham Parekh, um engenheiro de software indiano, gerou uma onda de controvérsia no ecossistema de startups dos EUA após ser acusado de trabalhar em várias empresas simultaneamente, sem informar seus empregadores.
As alegações foram divulgadas inicialmente por Suhail Doshi, fundador da Playground AI, que alegou que Parekh trabalhou em 3 a 4 startups simultaneamente, deturpando sua localização, experiência e disponibilidade.
À medida que mais fundadores de empresas de tecnologia se apresentaram com histórias semelhantes, o incidente rapidamente ganhou força online.
O que começou como uma discussão séria sobre fraude em contratações logo se transformou em conteúdo viral, com memes, alertas online e debates acalorados sobre o estado da contratação remota e a ética na área de tecnologia.
De acordo com Doshi e outros fundadores, Parekh trabalhou em diversas startups renomadas, incluindo Alan AI, Synthesia, DynamoAI, Union.ai e outras, muitas vezes com períodos de trabalho sobrepostos.
Ele é acusado de falsificar partes de seu currículo, fornecer informações falsas sobre sua localização e usar múltiplas identidades para garantir empregos.
Em um caso, uma empresa chegou a enviar um laptop para um endereço nos EUA, apenas para descobrir que ele havia sido recebido por alguém que se passou por sua irmã.
Apesar de ter sido demitido de algumas empresas, Parekh supostamente continuou a se candidatar e trabalhar para outras, expondo grandes brechas na maneira como startups contratam talentos remotos.
À medida que as alegações se desenrolavam, Soham Parekh rapidamente se tornou um assunto de debate no Twitter, LinkedIn e fóruns de startups.
Os fundadores começaram a compartilhar capturas de tela de reuniões virtuais, inconsistências em currículos e conversas com Parekh.
Alguns expressaram descrença na facilidade com que ele passou em entrevistas e foi contratado, enquanto outros usaram o humor para lidar com a situação, transformando-a em um fenômeno alimentado por memes, agora apelidado de “Soham-gate “.
O escândalo levantou preocupações não apenas sobre as ações de Parekh, mas também sobre a cultura de trabalho remoto que tornou tal fraude possível em primeiro lugar.
Também desencadeou discussões sobre transparência, verificação de antecedentes e normas de contratação em todo o setor. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: imprensa local)
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