Trump enviará carta a 12 países com más notícias

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (4) que o governo americano começará a enviar notificações oficiais a cerca de 10 a 12 nações, informando sobre as tarifas que seus produtos irão enfrentar ao entrar no mercado norte-americano. As alíquotas, segundo ele, podem variar de 10% a até 70% e passarão a valer a partir de 1º de agosto.

“O dinheiro entraria nos Estados Unidos em 1º de agosto”, afirmou Trump a jornalistas ao desembarcar na Base Conjunta Andrews, após viagem no Air Force One. A medida representa uma guinada significativa em relação à estratégia anterior do governo, que previa firmar dezenas de acordos bilaterais em curto prazo.

Trump esclareceu que a Casa Branca abandonará a tentativa de fechar tratados comerciais com todos os países e, em vez disso, adotará tarifas fixas, dispensando negociações detalhadas. “Minha inclinação é enviar as cartas para a maioria dos países, deixando claro qual tarifa cada um enfrentará”, explicou ele antes de partir para Iowa.

O republicano já havia sinalizado mudanças desde abril, quando anunciou uma política de tarifas recíprocas para praticamente todos os parceiros comerciais dos EUA, com percentuais entre 10% e 50%. No entanto, instituiu uma trégua de 90 dias — válida até 9 de julho — para que os países interessados pudessem negociar acordos e evitar a aplicação das novas taxas.

Com o fim desse prazo se aproximando, Trump indicou que não haverá nova extensão. “A partir de amanhã começaremos a enviar cartas para outros países, avisando das taxas que serão aplicadas com o fim da trégua”, afirmou o presidente.

Até o momento, apenas o Reino Unido, o Vietnã e a China — esta última em um acordo estrutural — firmaram entendimentos comerciais com Washington. Apesar de avanços com países como Índia e Reino Unido, outras economias, incluindo Japão e Coreia do Sul, não chegaram a um consenso com os EUA.

O plano original de Trump era ambicioso: alcançar 90 acordos comerciais em 90 dias. Contudo, diante da complexidade de tratar com mais de 170 países simultaneamente, o presidente optou por simplificar o processo e definir unilateralmente as tarifas, rompendo com o discurso inicial de busca por entendimentos bilaterais. (Foto: reprodução vídeo)

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