A partir desta sexta-feira (4), as tarifas de energia elétrica ficarão mais caras para os consumidores atendidos pela Enel Distribuição São Paulo, que opera na capital e região metropolitana.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste médio de 13,94%, com percentuais diferenciados entre os grupos de consumo.
Os clientes de Alta Tensão — que incluem grandes empresas, indústrias e shoppings — sofrerão um aumento de 15,77%. Já os consumidores conectados em Baixa Tensão, como residências e pequenos estabelecimentos comerciais, terão um reajuste de 13,47% em suas faturas.
Segundo a Aneel, a alta nos valores se deve, principalmente, a fatores externos ao controle da distribuidora, como encargos setoriais, compra de energia e custos de transmissão, além de tributos federais e estaduais. Esses componentes são definidos por legislações específicas e impactam diretamente a composição final da conta de luz.
Do total reajustado, 6,44% correspondem ao aumento dos encargos setoriais e 7,97% são resultado da retirada de componentes financeiros temporários utilizados no reajuste anterior.
A agência reforçou que a Enel SP não tem autonomia para definir as tarifas cobradas aos consumidores. “As tarifas são reguladas pela Aneel com base em critérios legais e técnicos. Grande parte da conta é composta por valores destinados à geração, transmissão, impostos e encargos”, explicou o órgão regulador.
Com aproximadamente 8 milhões de clientes, a Enel São Paulo é uma das maiores distribuidoras de energia do Brasil, com receita anual estimada em R$ 22 bilhões.
Além do reajuste, a Aneel também decidiu manter a bandeira tarifária vermelha patamar 1, o que significa um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. (Foto: EBC; Fontes: Metrópoles; Folha de SP)
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