O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou à CNN Brasil que, até o momento, não recebeu nenhum convite para assumir a relatoria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) destinada a investigar possíveis fraudes no INSS. Apesar disso, o parlamentar considera que a função poderia representar uma boa oportunidade de esclarecer os fatos.
“Não fui sondado para ser relator da CPMI do INSS. Mas seria uma boa oportunidade para esclarecer tudo e colocar na cadeia quem roubou o INSS”, declarou Nikolas, ressaltando que qualquer convite oficial ainda precisaria ser cuidadosamente avaliado.
“Como não há nada formal, não estou levando em consideração. Mas, caso haja o pedido, tenho que avaliar. Pode ser uma armadilha, uma arapuca”, acrescentou.
A comissão será composta por 15 deputados e 15 senadores titulares, além do mesmo número de suplentes, totalizando 60 nomes. A distribuição segue critérios de proporcionalidade partidária, o que garante mais espaço para os maiores partidos e blocos parlamentares.
O PL, partido de Nikolas, terá direito a três vagas entre os titulares. Outras siglas como PSD, Republicanos, PP, MDB, PDT, Avante, Podemos, Cidadania e PSDB ficarão com uma cadeira cada. Já União Brasil e PT indicarão dois nomes cada um.
Nos bastidores, os partidos já iniciaram articulações para definir suas indicações. O PSD foi o primeiro a oficializar os seus representantes: Sidney Leite (PSD-AM) como titular e Carlos Sampaio (PSD-SP) como suplente. O PT, por sua vez, escalou o ex-ministro da Secom, Paulo Pimenta (PT-RS), como o primeiro nome da legenda para integrar a comissão.
O nome do senador Omar Aziz (PSD-AM) também circula como possível presidente da CPMI, que agora aguarda a finalização das indicações para dar início aos trabalhos. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: CNN)
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