Após a repercussão da viagem de Janja da Silva e do ministro do STF Alexandre de Moraes em um jato da FAB, o titular da Defesa, José Múcio, chamou atenção para a situação crítica das Forças Armadas.
Em entrevista ao portal Metrópoles, Múcio revelou que há aeronaves militares, inclusive caças, paradas por falta de recursos para combustível e manutenção.
“Nós precisamos de combustível e de dinheiro para manutenção de equipamentos que foram comprados com erário público. Nós temos caças parados, aviões de combate parados”, afirmou o ministro.
A viagem que gerou controvérsia foi justificada pela primeira-dama como uma ida a São Paulo para uma consulta ginecológica. Segundo sua assessoria, Janja apenas aproveitou espaço disponível na aeronave requisitada por Lewandowski. Moraes, por sua vez, teria utilizado o voo dentro das prerrogativas de segurança, já que ministros do STF frequentemente enfrentam ameaças.
Enquanto a polêmica repercute, Múcio tenta avançar no Congresso com uma proposta para garantir previsibilidade orçamentária ao setor. Ele defende a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição, apelidada de “PEC da Previsibilidade”, que estabeleça um piso constitucional de 2% do PIB para os gastos com Defesa — patamar similar ao exigido de países membros da Otan.
“A gente precisa despolitizar a relação. As Forças Armadas são do Estado brasileiro. A gente precisa ter uma Defesa digna, do jeito que o Brasil merece”, declarou o ministro.
Ele também ressaltou que o Brasil está atrasado ao não investir com mais prioridade na estrutura militar, especialmente em um cenário internacional marcado por tensões e conflitos armados crescentes. (Foto: EBC; Fonte: Veja; Metrópoles)
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