A Universidade de São Paulo (USP) perdeu mais posições no QS World University Rankings, uma das principais classificações internacionais de ensino superior.
Após ter caído da 85ª para a 92ª colocação no ano passado, a instituição agora aparece em 108º lugar na edição de 2026 do ranking divulgado nesta quarta-feira (18). É a primeira vez em três anos que a USP fica fora da lista das 100 melhores universidades do mundo.
A liderança latino-americana, mais uma vez, ficou com a Universidade de Buenos Aires (UBA), que avançou à 84ª posição e é a única da região entre as cem mais bem avaliadas. Em seguida, aparece a Pontifícia Universidade Católica do Chile, que ocupa o 116º lugar.
Entre as instituições brasileiras, a segunda mais bem colocada é a Unicamp, na 232ª posição. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ficou em 304º lugar e a Unesp aparece em 489º.
Ao todo, o Brasil emplacou 24 universidades no ranking — a maior quantidade da América Latina. Dessas, três subiram, nove caíram e doze mantiveram suas posições ou faixas anteriores.
A edição deste ano do QS Rankings avaliou mais de 1.500 universidades de 106 países e territórios. Apesar das quedas, o Brasil ainda é considerado o país com o sistema de ensino superior mais forte da América Latina.
No entanto, a avaliação da Quacquarelli Symonds (QS) destaca uma redução líquida de 25% nas notas brasileiras e uma tendência geral de queda entre as instituições da região, com 50% delas perdendo posições.
Além disso, a USP e outras universidades do país já haviam sido mal avaliadas no ranking do CWUR (Centro para Rankings Universitários Mundiais), divulgado em maio, que apontou baixa performance em pesquisa como principal motivo para o declínio — especialmente diante da crescente competitividade internacional entre universidades com mais recursos.
A classificação geral segue dominada por instituições norte-americanas, com os Estados Unidos liderando a lista com 192 universidades, seguidos pelo Reino Unido (90) e China (72).
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