A Polícia Federal prendeu, nessa quinta-feira (20), o empresário Marcelo Fernandes Lima, que estava foragido após ser condenado pelos atos de ‘8 de janeiro’ de 2023, em Brasília. Ele foi identificado como o responsável por furtar uma réplica da Constituição Federal durante a invasão à sede do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 4 de fevereiro, o STF sentenciou Marcelo a 17 anos de prisão pelos crimes de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada”. O mandado de prisão foi expedido por Alexandre de Moraes em 11 de fevereiro, com a justificativa de que havia risco de fuga.
“O término do julgamento do mérito da presente ação penal e o fundado receio de fuga do réu, como vem ocorrendo reiteradamente em situações análogas nas condenações referentes ao dia 8, autorizam a substituição das medidas cautelares diversas da prisão impostas em 15/12/2023 pela prisão preventiva para garantia efetiva da aplicação da lei penal e da decisão condenatória desse Supremo Tribunal Federal”, destaca o documento assinado por Moraes.
Marcelo foi flagrado, nas imagens do dia 8 de janeiro, sobre a escultura “A Justiça”, localizada em frente ao STF, vestindo uma bandeira do Brasil e segurando o livro da Constituição. Quatro dias após os atos, ele entregou a réplica à Polícia Federal e afirmou que retirou o objeto para impedir que fosse destruído.
O empresário já havia sido detido anteriormente, em 25 de janeiro de 2023, na cidade de Varginha (MG), mas foi liberado com o uso de tornozeleira eletrônica. Agora, com a nova decisão judicial, ele deverá cumprir a pena em regime fechado. E mais: Eduardo Bolsonaro apresenta pedido formal de licença da Câmara. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: UOL)