O Palácio do Planalto enfrentou desafios nos bastidores da organização das comemorações do Sete de Setembro deste ano, conforme revelou uma reportagem do jornal O Globo nesta segunda-feira (2).
Um dos principais pontos de tensão foi o pedido das Forças Armadas por um aumento de verba para mobilizar tropas e blindados para o desfile em Brasília. Além disso, o convite feito ao ‘Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra’ (MST) para participar do evento causou desconforto entre os militares, de acordo com a reportagem.
Durante as reuniões preparatórias, explica ‘O Globo’, os representantes das Forças Armadas solicitaram um adicional de R$ 10 milhões para cobrir os custos de transporte das equipes até Brasília. O pedido, que inicialmente surpreendeu os membros do Planalto, foi aprovado pela Casa Civil. Desse montante, R$ 3,3 milhões serão destinados ao Exército, enquanto o restante será dividido entre a Marinha e a Aeronáutica.
Os recursos adicionais serão utilizados para cobrir despesas com a movimentação e alimentação das tropas, que serão transportadas de ônibus para a capital federal. Está previsto o deslocamento de pelotões de todas as regiões do país, incluindo a Amazônia. Os blindados, por sua vez, serão transportados em caminhões para evitar problemas no trânsito.
Neste ano, o desfile não contará com helicópteros do Exército, pois muitas aeronaves estão envolvidas em operações de combate a queimadas no Rio Grande do Sul, no interior de São Paulo e na Amazônia. Apesar da solicitação por mais verba, os militares argumentam que os custos para o deslocamento de tropas e blindados não foram aumentados este ano, justificando a aprovação do pedido pelo Planalto.
O desfile de 2024 terá como tema “Democracia e Independência! É o Brasil no Rumo Certo”. Entre as instituições homenageadas por sua contribuição à reconstrução do país estão os militares, bombeiros, Correios, Conab, Força Nacional do SUS, além de movimentos sociais como o Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o MST. E mais: Plataforma Bluesky ainda não tem representação legal no Brasil. Clique AQUI para ver. (Foto: Palácio do Planalto/EBC; Fonte: O Globo)