Michael Schumacher, heptacampeão mundial de Fórmula 1, permanece afastado do olhar público desde o grave acidente de esqui que sofreu nos Alpes franceses, em dezembro de 2013.
Desde então, a família do ex-piloto mantém um rigoroso controle sobre qualquer informação relacionada à sua saúde, adotando uma postura de absoluto sigilo.
De acordo com o jornal britânico The Telegraph, apenas três nomes do universo da Fórmula 1 têm permissão para visitá-lo:
Ross Brawn, Jean Todt e Gerhard Berger. Brawn, ex-diretor técnico da Benetton e da Ferrari, esteve ao lado de Schumacher em todas as suas conquistas na categoria. Todt, que levou o alemão para a Ferrari em 1996, ainda mantém contato frequente com o amigo. Já Berger, ex-piloto austríaco e aliado da família, estreitou sua ligação com Schumacher após a aposentadoria das pistas.
Os brasileiros Felipe Massa e Rubens Barrichello revelaram que também pediram para visitar os ex-companheiro de equipe, mas a família optou por não autorizar.
A esposa do piloto, Corinna, rompeu o silêncio em 2019 e explicou que o desejo de manter a privacidade partiu do próprio Schumacher. “Foi um pedido dele”, declarou. Em março deste ano, o jornalista Felix Gorner, da RTL, revelou que o ex-piloto não fala mais e depende de cuidados constantes.
O esforço da família para preservar a intimidade de Schumacher também levou a episódios delicados. Um tribunal em Wuppertal, na Alemanha, condenou recentemente três pessoas que tentaram extorquir 15 milhões de euros, ameaçando divulgar imagens sigilosas do ex-piloto.
A última aparição pública de Schumacher ocorreu há mais de uma década. Desde então, ele segue em tratamento reservado, cercado por um pequeno grupo de confiança. E mais: Centenas de cineastas elegem os 10 melhores filmes de todos os tempos. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução site oficial; Fonte: Correio 24 horas)