O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), confirmaram presença no ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na avenida Paulista, no próximo domingo, dia 25 de fevereiro.
Nunes sinalizou sua presença a jornalistas ao lado do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Eu devo comparecer. Eu tenho uma gratidão muito grande ao presidente Jair Bolsonaro”, afirmou. Tarcísio também já avisou que vai.
Ao ser questionado se apoia o ato de Bolsonaro, Nunes defendeu o direito à manifestação pública e elogiou a iniciativa do ex-chefe do Executivo de pedir que os apoiadores que comparecerem ao ato não levem cartazes com manifestações contrárias a terceiros.
Além dos políticos de São Paulo, o governador de Goiás, Caiado, também declarou, nesta sexta-feira (16), que estará na Paulista para apoiar o ato de Bolsonaro. À CNN, ele afirmou que, como aliado político do ex-presidente, ele estará presente no momento em que Bolsonaro “conclama a população para ouvir seus argumentos”.
“Não é um movimento contra ninguém, é um ato pacífico, como o próprio Bolsonaro fez questão de ressaltar em seu chamamento. Ele quer uma oportunidade para falar ao Brasil e eu estarei ao lado dele”, disse.
A ida do governador goiano ao ato em São Paulo também é vista como uma estratégia na busca por apoio à uma possível candidatura em 2026.
Caiado já deixou claro que quer concorrer à Presidência da República, e o momento é de articulação para viabilizar a candidatura. Segundo a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, o governador pensa até em migrar para o ‘PL’, mas estaria enfrentando resistência do próprio ex-presidente Bolsonaro. Clique AQUI para ver.
Caso confirmada a candidatura, será a segunda vez que Ronaldo Caiado vai entrar na disputa para Presidência. A primeira vez que se candidatou ao cargo foi em 1989, quando Fernando Collor de Mello saiu vitorioso. E mais: Rússia ‘adverte’ contra protestos por morte de Navalni. Clique AQUI para ver. (Fotos: reprodução redes sociais; Fonte: Poder360; CNN)