Desde a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, os perfis oficiais do Exército Brasileiro nas redes sociais enfrentaram uma perda significativa de audiência.
Segundo dados da consultoria Bites, divulgados em reportagem no O Globo, houve uma redução de aproximadamente 1,7 milhão de seguidores nas principais plataformas digitais — uma tendência oposta ao comportamento das páginas da Marinha, da Aeronáutica e de diversos ministérios federais, que apresentaram crescimento tímido no mesmo intervalo.
A queda mais expressiva foi registrada no Instagram, com uma diminuição de 1,71 milhão de seguidores. Já no Facebook, o recuo foi de 110,6 mil, e na rede X (antigo Twitter), de 4,8 mil. Apenas no YouTube o Exército experimentou crescimento, com um acréscimo de 60 mil inscritos.
Em contraste, a Marinha, comandada em 2022 por Almir Garnier Santos — apontado pela Polícia Federal como o único comandante das Forças Armadas a apoiar uma suposta ‘tentativa de golpe’ — atraiu 14 mil novos seguidores. Já a Força Aérea teve um crescimento mais modesto, com um saldo positivo de 4 mil seguidores somando todas as redes.
O Ministério da Defesa, que comanda as três Forças, também viu sua presença digital encolher, perdendo 185 mil seguidores. A maioria dos ministérios da Esplanada, no entanto, apresentou números estáveis ou em crescimento.
O Turismo foi a pasta com maior retração, com menos 735 mil seguidores, enquanto o Ministério da Saúde registrou um crescimento de 466 mil, seguido pela Educação, com 392 mil novos seguidores.
Outro estudo realizado pela Bites já havia revelado que entre a vitória de Lula no segundo turno de 2022 e sua posse, o Exército teve um salto de 80% em sua base digital.
Nesse período de apenas 26 dias, os perfis militares acumularam 7 milhões de novos seguidores, alcançando 15,5 milhões ao todo. E mais: Lula vai à França receber prêmio concedido a Dom Pedro II e título ‘honoris causa’. Clique AQUI para ver. (Foto: Palácio do Planalto; Fonte: O Globo)
