A TV Jovem Pan News foi barrada da transmissão da posse do presidente eleito Lula (PT), no dia 1º de janeiro. As informações são do portal ‘Diário do Poder’, em matéria assinada pelo jornalista Tiago Vasconcelos.
Segundo o veículo, a decisão foi tomada nessa quinta-feira (22), após encontro entre a equipe de transição do governo petista e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que será uma das responsáveis pela geração de imagens do evento.
“Caberia à TV Jovem Pan posicionar suas câmeras e equipamentos na Esplanada”, explica o texto. “Mas a EBC foi surpreendida pela decisão de ocupar o espaço que estava reservada à emissora paulista, conhecida por posições antagônicas a Lula, PT e cia”.
Segundo o ‘Diário do Poder’, desde a posse de Fernando Collor, primeiro presidente eleito pelo voto direto após o regime militar no Brasil, a transmissão da posse presidencial é feita em ‘pool’, ou grupo, de emissoras. O espaço da Esplanada dos Ministérios é dividido entre as diversas emissoras do pool, cada uma delas utilizando respectivamente seus equipamentos e equipes jornalísticas, que se integram em uma transmissão única.
A Empresa Brasil de Comunicação (mais conhecida pela sigla EBC) é uma empresa pública federal que possui um conglomerado de mídia no Brasil, tendo sido criada em 2007m durante o governo de Lula, para prestar serviços de radiodifusão pública e gerir as emissoras de rádio e televisão públicas federais.
Também é responsável pela EBC Serviços, ramo que produz A Voz do Brasil para a Secretaria de Governo da Presidência da República, gerencia a Rede Nacional de Rádio, licencia os programas dos veículos da EBC, fornece monitoramento e análise de mídias sociais e realiza todo o trabalho de publicidade legal para os órgãos da administração pública federal.
O financiamento da EBC vem do Orçamento Geral da União, além de verbas obtidas pela venda de programas, licenciamento de marcas, doações, publicidade institucional, patrocínio de programas e prestação de serviços a organismos públicos e privados.
Uma das propostas já estudadas pela equipe de transição de Lula é criar um serviço de streaming da EBC. O grupo defende que o veículo oficial de comunicação do governo deve ser usado para “fomentar a cultura do país”, e o streaming seria um dos caminhos.
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