PGR dá parecer sobre cautelares contra ex-assessores de Bolsonaro

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para suspender as medidas cautelares impostas a Tércio Arnaud Tomaz, ex-auxiliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e ao advogado Amauri Feres Saad, identificado como um dos responsáveis pela elaboração da minuta golpista, segundo o relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro.



Em 20 de fevereiro de 2025, os dois solicitaram a devolução de bens confiscados e o fim das restrições judiciais. A decisão final ficará a cargo do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.

De acordo com a PGR, os itens apreendidos podem ser restituídos antes do julgamento definitivo, desde que não sejam mais relevantes para a investigação e que sua origem lícita seja confirmada.



“Na espécie, a apreensão dos itens em posse do investigado faz presumir sua propriedade lícita sobre os objetos apreendidos, que não constituem produto ou instrumento do crime. A

extração e análise de dados realizadas pela Polícia Federal tornam a manutenção dos bens em depósito desnecessária, uma vez que já periciados e analisados”, afirmou o procurador nos documentos enviados ao Supremo.



As restrições impostas aos dois incluíam a proibição de contato com outros investigados, mesmo por intermédio de seus advogados, e a vedação de deixar o país, com a obrigação de entrega de todos os passaportes.

Apesar de terem sido indiciados pela Polícia Federal em 21 de novembro de 2024, ao lado de Bolsonaro, do general Braga Netto (ex-ministro e ex-candidato a vice) e outras 32 pessoas, ambos não foram incluídos na denúncia formal da PGR sobre a tentativa de golpe de Estado. E mais: STF decide sobre extradição de condenado por tráfico na Itália. Clique AQUI para ver.



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