Polícia Federal vai identificar, um a um, todos os doadores dos R$ 17 milhões a Bolsonaro

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A Polícia Federal (PF) está empenhada em investigar, um a um, os doadores dos aproximadamente R$ 17 milhões que foram destinados ao ex-presidente Jair Bolsonaro por meio do sistema Pix.

A revelação foi feita pela emissora CNN Brasil, nessa terça-feira (23).

Os investigadores querem saber se houve “fraudes” e “suspeitam” de lavagem de dinheiro. A defesa de Jair Bolsonaro prontamente nega quaisquer irregularidades, defendendo a transparência da operação.

O próprio ex-presidente admitiu que os valores foram provenientes de apoiadores, destinados a auxiliá-lo no pagamento de multas e outras obrigações legais decorrentes de processos judiciais.

O ato, segundo ele, não se trata de algo obscuro, mas sim de uma maneira de arcar com as responsabilidades financeiras advindas das multas durante a pandemia e mais despesas judiciais pela enxurrada de processo que enfrenta desde que deixou o cargo.

Para realizar uma investigação mais ampla e precisa, os agentes da PF estão fazendo uso das informações obtidas a partir da quebra do sigilo bancário e fiscal de Jair Bolsonaro e de sua esposa, Michelle. Essa medida foi autorizada por Alexandre de Moraes.

De acordo com as informações obtidas, a PF planeja estabelecer uma “colaboração” estreita com o Ministério Público, visando acessar o Sistema de Investigação de Movimentações Interbancárias (Simba).

Criado em 2007, o Simba desempenha um papel crucial ao facilitar a comunicação entre as informações do investigado, as autoridades e as instituições bancárias.

Esses dados são transmitidos de forma criptografada, agilizando a análise que, em tempos passados, seria um processo laborioso feito em papel.

O método que os investigadores planejam adotar é a verificação detalhada, “CPF a CPF”, de cada doador, a fim de compreender a origem precisa dos recursos envolvidos.

A hipótese levantada pela PF, conforme relatado pela CNN Brasil, sugere que uma parcela dos doadores possivelmente não seja legítima, levantando a suspeita de que esses valores tenham sido utilizados para “legalizar” dinheiro em espécie obtido pela família, por meio de um suposto “esquema de venda de presentes” no exterior.

Na semana passada, Jair Bolsonaro efetuou o depósito de R$ 913 mil em juízo, referentes a multas cobradas pelo governo de São Paulo devido ao não cumprimento das medidas de uso de máscaras em locais públicos.

Em meio às crescentes questões sobre a origem dos recursos, o advogado Paulo Cunha Bueno, representante legal do ex-presidente e de Michelle Bolsonaro, afirma: “Estou completamente tranquilo. Tudo foi feito dentro das normas. São milhares de apoiadores. Bolsonaro conquistou quase metade dos votos na eleição”, declarou à CNN. Assista abaixo!

 

E veja também: PF intima Bolsonaro, Michelle, Wassef e Cid para depoimentos simultâneos. Clique AQUI para ver.


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Fonte: CNN
Foto: Agência Brasil

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