Em setembro de 2023, o preço médio das passagens aéreas no Brasil alcançou um patamar recorde, atingindo R$ 747,66, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Esse valor representa o ponto mais alto desde março de 2009, quando o ticket médio foi registrado em R$ 754,18.
A análise comparativa com setembro de 2022 revela que, dentre as principais companhias aéreas do país – Azul, GOL e Latam -, apenas a Azul conseguiu reduzir sua tarifa.
A empresa encerrou setembro de 2023 com uma tarifa de R$ 783,35. Por sua vez, a Latam apresentou o ticket médio mais acessível entre as três empresas, totalizando R$ 722,94, enquanto a GOL registrou R$ 734,20.
A questão do aumento nos preços das passagens tem levado o governo a pressionar as companhias aéreas a apresentarem planos para a redução das tarifas, que se comprometeram com o governo petista a apresentar um plano de redução de preços até 20 de dezembro.
Entre as possíveis estratégias delineadas, destaca-se a criação de uma cota de passagens mais acessíveis para clientes que comprarem com antecedência. Além disso, discute-se a isenção de custos de despacho de bagagens para passageiros que adquirirem bilhetes em cima da hora.
No entanto, o setor espera que o governo responda com medidas como a redução do preço do Querosene de Aviação (QAV) e a diminuição da crescente judicialização que afeta o segmento.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) se manifestou sobre o tema, destacando que o alto custo das passagens no país é um reflexo de uma tendência global. A entidade argumenta que as empresas aéreas no Brasil têm se esforçado para não repassar integralmente os aumentos de custos aos consumidores.
A Abear mencionou, como exemplo, o aumento de 86% no preço do QAV desde 2019, enquanto os bilhetes tiveram uma alta de 14% no mesmo período. E veja também: CPI da Braskem é instalada. Clique AQUI para ver.
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