Uma moradora de São Paulo, identificada como Elza, de 64 anos, afirma ter escolhido corretamente os seis números sorteados na Mega da Virada, mas a lotérica onde fez a aposta, localizada na zona sul da capital paulista, não teria registrado o jogo premiado.
Elza conta que fez oito apostas na loteria, como faz tradicionalmente todo final de ano, e entregou todos os canhotos preenchidos à funcionária da unidade, no Jabaquara. No entanto, ela só percebeu o problema depois do sorteio, ao comparar os números vencedores – 01, 17, 19, 29, 50 e 57 – com os jogos registrados no comprovante.
“Eu falei que ia trazer meu filho dos Estados Unidos pra ficar comigo. Pensei só isso, sabe? Eu falei: ‘Vou fazer tudo, vou dar uma casa pra minha neta’”, relatou Elza, emocionada, ao portal Metrópoles.
Ao verificar o comprovante, um dos filhos de Elza percebeu que apenas dois dos oito jogos haviam sido registrados, e justamente o terceiro, com os números sorteados, estava ausente. A família buscou ajuda policial para resolver o caso.
Na tentativa de registrar um boletim de ocorrência (B.O.), o filho da mulher encontrou resistência no 16º DP (Vila Clementino), onde o policial de plantão alegou que não havia indícios de crime. Posteriormente, no 35º DP (Jabaquara), conseguiu registrar um B.O. não criminal.
O dono da lotérica, por sua vez, comprometeu-se a fornecer as imagens de segurança do guichê onde Elza entregou as apostas.
“Ele vai disponibilizar as imagens das câmeras de segurança, vai me passar via WhatsApp. Pelo que eu vi lá, talvez, o zoom dê para pegar”, explicou o filho de Elza, que acredita que as gravações podem ser sua única esperança para comprovar o ocorrido.
Agora, a família aguarda acesso às imagens e planeja envolver a perícia e as autoridades para buscar a solução do caso, que pode mudar a vida de Elza e seus familiares. E mais: Rio: Guardas Municipais criticam decreto de Eduardo Paes. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Metrópoles)
