Ministro da Defesa de Lula vai à festa de 101 anos do Partido Comunista do Brasil

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Na última quarta-feira (31), o PCdoB (Partido Comunista do Brasil) celebrou seus 101 anos com um jantar comemorativo.

A festa contou a participação do vice-presidente e Ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, o o ministros Welligton Nunes (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Nísia Trindade (Saúde), Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e José Múcio (Defesa).

Também compareceram diversos representantes dos ‘movimentos sociais’ de esquerda, parlamentares do partido e de outras siglas.

E onze embaixadores: Ibrahim Alzeben (Palestina), Kim Chol-Hak (Coreia), Pham Thi Kim (Vietnã), Ahmed Mulay (Sahara Ocidental), Rania Al Haj Ali (Síria), Amin Esmaeilpour Heravan (engarregado de negócios do Irã), Adolfo Curbelo (Cuba), Jin Hongjun (China), Manuel Vadell (Venezuela), Alexey Labetskiy (Rússia), Maksin Zadnepry (Belarus)

Comentários
Segundo reportagem da colunista Roseann Kennedy, do Estadão, a presença do ministro da Defesa, José Múcio, no jantar rendeu comentários nas rodas de conversa dos convidados, que acharam inusitada a participação do representante dos militares na festa dos comunistas.

Alguns lembraram que o fato não era nenhum absurdo, já que o próprio partido comandou a pasta, com Aldo Rebelo, no primeiro governo de Lula.

Reindustrialização
A presidente do PCdoB, Luciana Santos (também ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação), disse que uma das principais tarefas do novo governo é promover a reindustrialização do país.

“O líder dessa agenda está aqui ao meu lado, o nosso vice-presidente que é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Tem vez que eu não preciso nem combinar com Alckmin. É tanta afinidade que todas as vezes que ele fala da agenda é o que exatamente a gente pensa: se inserir nas cadeias mais dinâmicas da economia Internacional. É a geração de emprego e renda de qualidade no outro patamar”, disse Luciana.

O projeto, segundo a ministra, é uma fixação do presidente Lula que quer acabar com a fome no Brasil. “Aliás, ele tem autoridade para falar disso, porque foi num ciclo político de Lula que a gente virou essa página e parecia que essa página não voltaria e a página voltou”, lamentou.

Na sua fala, o vice-presidente provocou um momento de descontração ao dizer que “o camarada” Alckmin estava presente para saudar os presentes. “Não são cento e um dias. São cento e um anos de luta e conquistas. O PCdoB tem programa como disse a Luciana, tem quadros (…) Fizemos a campanha juntos, do lado certo, do lado da democracia, do lado do povo, do lado da justiça social, vencemos a eleição e continuamos no lado certo, defendendo os interesses da nossa população”, disse.


Fonte: PCdoB; Estadão
Foto: divulgação PCdoB (via Estadão)

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