Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, neste domingo (15), após permanecer internado por seis dias devido a uma hemorragia intracraniana. A internação ocorreu na noite da última segunda-feira (9), e ao longo da semana, Lula foi submetido a duas intervenções cirúrgicas para controlar o quadro de saúde.
Entre os médicos responsáveis pelo tratamento estava Rogério Tuma, filho de Romeu Tuma, que comandou, entre 1977 e 1982, o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) de São Paulo. Veja a imagem ao fim da reportagem.
Durante o período, uma de suas funções era investigar movimentos grevistas, como as paralisações dos metalúrgicos no ABC paulista, lideradas por Lula, então sindicalista.
Em abril de 1980, Lula foi preso sob acusação de “subversão” e permaneceu detido por 31 dias em uma unidade sob a chefia de Romeu Tuma. O Dops foi desativado em 1983. Posteriormente, Romeu Tuma ocupou a superintendência da Polícia Federal em São Paulo e chegou ao comando geral da corporação.
Na carreira política, Tuma foi eleito senador em 1994 e reeleito em 2002. Durante os 16 anos de mandato, passou por partidos como PL, PSL, PFL e PTB. Na última legenda, fez parte da base aliada de Lula, já como presidente do Brasil.
Descendente de sírios, Romeu Tuma foi investigador e depois, delegado de polícia concursado da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Bacharel em Direito pela PUC-SP, dois de seus quatro filhos seguiram a carreira política: Romeu Tuma Júnior foi deputado estadual por São Paulo, e Robson Tuma, deputado federal, ambos também delegados de polícia.
Tuma daleceu em 26 de outubro de 2010, aos 79 anos de idade, no Hospital Sírio-Libanês, na região Central de São Paulo, em decorrência de uma falência múltipla dos órgãos. E mais: Sasp aciona MP contra Tarcísio por alegações de incentivo à violência policial. Clique AQUI para ver. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: UOL)