Marcos Pontes (PL) anuncia candidatura à presidência do Senado

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Em pronunciamento nesta terça-feira (29), o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) anunciou que vai disputar a Presidência do Senado na próxima eleição da Mesa, em fevereiro de 2025.

O astronauta deve concorrer com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União-AP), que tem o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e é considerado o favorito para ocupar o cargo.




A expectativa é que o PL, próprio partido de Pontes, também acabe apoiando Alcolumbre, o que transformaria a candidatura do astronauta em independente. Ontem, Bolsonaro esteve no Congresso e reforçou o posicionamento da legenda.

“Não tem condição. Ninguém está aqui para esconder a verdade de vocês. Nós sabemos da força do Alcolumbre, que deve ser o presidente [do Senado] no futuro. Nós, em 2023, jogamos com o Marinho e perdemos. Não temos espaço na Mesa Diretora e em comissões. A gente está quase como um zumbi, com todo o respeito ao trabalho que a bancada do PL [faz]”, disse o ex-presidente.




O parlamentar destacou sua trajetória na Casa, especialmente na defesa de áreas como educação, ciência e tecnologia. Ele reforçou que é preciso oferecer um Senado “mais atuante, disposto a defender a integridade e restaurar a confiança nas instituições”.

“Venho assistindo ao desenrolar dos acontecimentos nesta Casa com um forte sentimento de urgência e de indignação. Precisamos ouvir a voz do povo, que clama por mudança. Estamos vendo o nosso Brasil, pelo qual juramos lutar, se perder em uma espiral de valores invertidos, onde criminosos são soltos e pessoas simples são condenadas a penas desproporcionais. Assistimos à banalização de injustiça, à crescente perda de liberdades, ao estabelecimento da censura e do autoritarismo, à corrosão dos valores básicos da sociedade, à distorção da democracia verdadeira e à crescente falta de respeito ao Poder Legislativo”, disse.




Pontes disse também que sua decisão é independente de apoio partidário ou articulações, e assumiu o compromisso de uma liderança que “honra a lealdade, a justiça e a transparência”.

O parlamentar reforçou que, caso seja eleito, buscará respeitar as normas internas e promover uma distribuição equilibrada de cargos e responsabilidades no Senado.




“Asseguro que, se eleito, agirei de acordo com o Regimento desta Casa, com equilíbrio, sensatez e justiça, no dia a dia, na composição da Mesa e na distribuição de comissões e matérias, sempre prezando pela proporcionalidade, pela imparcialidade e pela lógica. Sei que a jornada não será fácil. Muitos que estão na arquibancada, distantes das complexidades deste jogo aqui, podem até criticar a minha decisão, dizendo que esse movimento não terá êxito. Mas não temo as críticas. Prefiro ouvir a minha consciência, que é a parte mais importante de todos nós.”. Assista abaixo!

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