O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, retirou o reconhecimento da custódia brasileira sobre a embaixada da Argentina em Caracas. A decisão foi comunicada ao governo brasileiro neste sábado (7), segundo nota emitida pelo Itamaraty ao portal político ‘Poder360’, que, apesar disso, afirmou que o Brasil continuará representando os interesses da Argentina no país até a nomeação de um novo responsável.
O Brasil assumiu a representação da sede diplomática argentina em 1º de agosto de 2024, após a expulsão do corpo diplomático argentino e de outros seis países latino-americanos por contestarem a legitimidade da reeleição de Maduro nas eleições de 28 de julho.
Conforme as determinações venezuelanas, os diplomatas e militares argentinos deixaram o país, e o Brasil passou a custodiar as instalações e arquivos da embaixada.
Além de proteger a embaixada, o governo brasileiro também ficou encarregado de garantir a segurança de seis opositores ao regime de Maduro, que estão abrigados na sede diplomática.
Na noite de sexta-feira (6), três desses asilados — o coordenador internacional do partido Vente Venezuela, Pedro Urruchurtu, a gestora de campanha Magalli Meda e o ex-deputado Omar González — relataram em redes sociais que a polícia venezuelana, sob ordens de Maduro, cercou novamente a embaixada.
Mesmo diante da desautorização do governo venezuelano, o Brasil mantém sua postura de continuar a representar os interesses da Argentina e assegurar a proteção dos opositores abrigados na embaixada em Caracas. E mais: PM cai do cavalo e morre antes de participar do desfile de ‘7 de Setembro’ em SP. Clique AQUI para ver.